Mulier sensata et tacita,
non est immutatio eruditae animae.
Uma mulher sensata gosta do silêncio:
nada é comparável a uma mulher instruída.
(Eccles., XXVI, 18)
Hoje muito se fala da modéstia, inúmeros são os blogues e sites que abordam o tema... mas não nos esqueçamos de que a modéstia é exercida por atitudes exteriores movidas por uma conversão interior ou, pelo menos, um desejo reto dela.
O que se vê são muitos apostolados que abordam as normas marianas para vestimentas, o uso do véu... e não digo que isso seja errado, é sim fundamental que principalmente as mulheres retomem a modéstia no vestir, que resgatem novamente o valor do pudor e não sejam, com suas vestimentas imodestas, ocasião de pecado para o próximo.
Sabemos que a sociedade atual é pagã, que as famílias foram moralmente corrompidas com costumes não cristãos e que, desgraçadamente, os padres, em sua maioria, não falam mais disso em seus sermões, não exortam mais os fiéis, e até mesmo, em alguns casos, proíbem o uso do véu. São lobos e pagarão muito caro por isso. Mas... senhoras e senhoritas que arriscam a manter um apostolado de modéstia, eu pergunto: porque "rasgam suas vestes" quando um texto (tradução) de um bispo, abordando aquilo que não deveria ser segredo para uma católica é disponibilizado na internet? (eu que pedi para a dona do blogue Maria Rosa traduzir esse texto e ela gentilmente traduziu).
Uso de saia sim, mas reconhecer que a sociedade atual, com todos os seus truques maçônicos, envolve a mulher numa ideologia de igualitarismo... ah, isso jamais!
Uso de saia sim, mas reconhecer que a mulher é muito mais tendenciosa ao pecado, por sua debilidade de vontade, tanto que a serpente (demônio) no paraíso tentou Eva e não Adão, ah, isso jamais!
Uso de saia sim, mas admitir que não convém a mulher exercer determinados cargos, pois foi feita para ser dona de casa, mãe e esposa e por isso Deus a dotou de talentos todos interiores, que ela é frágil, vulnerável e que se se expôr terá sua alma maculada ou no mínimo que colocá-la-á em perigo ah, isso jamais!
Senhoras e senhoritas, não quero saber se movimento A ou Administração B ensinam que a mulher pode e tem competência para se meter numa vida exterior, e que a experiência de fulana ou beltrana prova que isso é possível, isso não me interessa, me pauto naquilo que a Igreja sempre ensinou e que sempre foi costume:
1- A mulher foi feita para trabalhos interiores: a cuidar da casa, dos filhos e do marido, senecessário, para ajudar nas finanças, que seu trabalho seja feito conforme suas aptidões e que jamais isso atrapalhe na educação de seus filhos nem jamais atrapalhe na hierarquia do lar com risco de perderem os filhos com o exemplo (uma mulher com salário maior que o salário do marido?! A quem foi dado o dever de prover o lar?), portanto, que ela (mulher) nunca se afaste de sua casa, pois ela é a lareira que aquece seu lar, sem ela, o lar torna-se frio e sem luz.
2- A mulher deve ser submissa aos seus superiores em especial ao pai e marido. Sim, evidentemente que o marido não deve exercer a autoridade como um carrasco, mas como Nosso Senhor é autoridade sob a Igreja (Sua esposa), mas ela é submissa sim, e quantas mulheres maculam essa palavra que, diferentemente de rebaixá-las (como muitas acham e “pregam”), as preservam de voltarem ao paganismo do qual o Cristianismo as retirou quando colocou-as como “rainhas de seus lares”.
3- A mulher foi feita para o sacrifício. Deus a dotou de todos os talentos, dons e a conduz para isso em sua missão. Ela dá a luz em meio à dores, ela arrancaria sua pele para cobrir os próprios filhos, e por isso, na Sagrada Escritura, o amor de Deus é comparado ao amor de uma mãe. A mulher que não está pronta para se abster de cargos, títulos, carreira, status, luxo, olhares de admiração, independência financeira, beleza (desenfreada), tempo, noites bem dormidas, não exerce sua missão, não se sacrifica, aliás, sacrifica o direito que seus filhos e marido têm de tê-la como uma verdadeira católica, as pés da Cruz.
Uma mulher sensata gosta do silêncio:
nada é comparável a uma mulher instruída.
A mulher deve se instruir sim, para bem exercer seu papel, a melhor instrução é aquela que é realizada para combater o paganismo e edificar a família católica.
Que estude sobre culinária, sobre prendas a ensinar as filhas, a bem decorar uma casa, como administrar e lidar com empregados (se assim a condição de vida permitir), além de aprender a gramática, arte, música, psicologia infantil (católica), base de outras matérias, vida de santos, espiritualidade, tudo isso é possível aprender em casa ou através do marido (o mestre de sua mulher, pois ele educá-la-á para santificar seus filhos), e se precisar de um “canudo” (no caso de ser professora num colégio católico, como algumas celibatárias e irmãs fazem), que recorra ao mal menor que seria a educação à distância, e é claro, segurando um crucifixo e o rosário.
Sem modéstia interior (atos de renúncia, simplicidade e reconhecimento de seu papel), a exterior é farisaísmo, um antigo instrumento (usado pelo demônio) “encapado” por certos movimentos ditos tradicionais ou conservadores para mascarar a verdadeira modéstia.
Letícia de Paula
Em tempo:
1- Sim, estou à frente de um apostolado, mas o faço em estado de necessidade (como pequenas aulas de catecismo) e jamais deixei de expôr o que acabo de dizer, ou seja, não há contradição, apenas uma necessidade atual e que futuramente poderá (esse apostolado) ser substituído por pessoas mais capacitadas e chamadas para isso, assim Deus permita; além de ser solteira, não tenho obrigação ainda com marido e filhos.
2- Conheci neste último mês dois casos distintos, mas com uma bravura única, que só pode vir de corações católicos: uma mulher que se recusa a abortar o quarto filho, mesmo correndo o risco de ficar sozinha e outra mulher que abdicou de comandar grandes equipes para viver melhor seu chamado de mãe e esposa. O que eu tenho a dizer a ambas? BRAVO!
3- Qualquer senhora ou senhorita que realmente queira aprender e que não tenha medo de conhecer aquilo que a Igreja sempre ensinou sobre esse tema, por favor entrar em contato comigo e, conforme for, direciono para quem possa ajudar.
4- Veja uma bela conferência sobre o tema AQUI.
5- É possível se adequar ao tempo, sim, eu não andaria de carroça no centro de São Paulo, mas nenhuma adequação é permitida se se coloca em "xeque" a primeira sociedade, a família.
Ótimo assunto, parabéns! Eu sempre digo que modéstia não é 'arrastar a saia no chão' ou fazer caras-e-bocas na hora de rezar publicamente. A modéstia exterior - comedida e exemplar - deve ser acompanhada e até 'nascer' na modéstia interior: toda espelhada em Nossa Senhora. Infelizmente, nem todas as moças/senhoras que têm um blog a esse respeito na web 'combinam' e cultuam as duas modéstias. Mas a esperança nos faz crer que uma boa orientação e a humildade de aceitar a correção fraterna possam fazer algum milagre.
ResponderExcluirSempre juntos em oração!