terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Feliz Natal!!


Com um SIM da Virgem Santíssima, 
o Menino Jesus veio ao mundo, 
o Verbo se fez carne e habitou entre nós!!


A Ass. Cultural Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos deseja a todos um Santo e Feliz Natal!!

sábado, 22 de dezembro de 2012

Yves Congar, um perito do Vaticano II

Recentemente adquiri o tão falado livro de Roberto di Mattei, O Concílio Vaticano II - uma história nunca escrita, onde o autor, segundo ele mesmo, procura ordenar, compreender e narrar os fatos  do último Concílio realizado pela Igreja. 

"O verdadeiro historiador não é, nem o investigador que desencanta novos documentos, nem o cronista que acumula documentos já conhecidos; é aquele que, com base na documentação, pública ou inédita, que tem a sua disposição, é capaz de a ordenar, de a compreender, de a narrar, enquadrando os factos numa filosofia da história que, para os historiador católico, é, antes de mais, uma teologia da história."

Roberto de Mattei




Assim, quando começo ler algum livro, e o livro permite, antecipo a leitura de fatos de pessoas que são significativas na história narrada. Desta vez, resolvi começar por Yves Congar, um dos chamados "peritos do Concílio".

_______________________________

“Na Bélgica, junto a Tournai, surgia o convento dominicano de Le Saulchoir onde, a partir de 1932, foi "regente de estudos" o Padre Marie Dominiqye Chenu, que em 1937 publica um ensaio entitulado Une école de Théologie, Le Saulchoir, que pretendia ser um programa "metodológico" para a formação dos estudos dominicanos. Neste ensaio, Chenu criticava a teologia antimodernista em nome de um "Cristo da fé" que se conhece (como pretendiam os modernistas) no "Cristo da história".
[...]
O "manifesto" do dominicano francês foi colocado no Index com um decreto do Santo Ofício de 4 de fevereiro de 1942, juntamente com o "Essai sur le problème théologique" do seu confrade Louis Charlier, e ele foi destituido do cargo que ocupava. Os seus discípulos - entre os quais se contavam sacerdotes como o dominicano Yves Congar, dez anos mais novo que ele - por esta altura, estavam convencidos de que competia à geração a que pertenciam a tarefa de "recuperar e transferir para o patrimônio da Igreja todo e qualquer elemento de valor que pudesse emergir de uma abordagem ao modernismo". (pag 56)


E ainda:


"Em "Vraaie et fausse reforme", o Padre Yves Congar apresentava como "verdadeira" uma "reforma" da Igreja que viria a ser, mais do que uma reforma, uma autêntica revolução. É este teólogo dominicano que se deve uma das primeiras enunciações da fórmula do "primado pastoral", que introduzia uma distinção entre dogmas e a respectiva formulação, como se fosse possível alterar a expressão da doutrina sem lhe alterar o conteúdo. A reforma modernista da "fé sem dogmas" era agora substituída por uma formulação não dogmática da fé, que visava alterar a fé sem, aparentemente, tocar na doutrina. Congar cultivava "a virtualidade e as ambivalências originais do pensamento inovador", afirmando que "não existe pensamento vivo que não seja também perigoso", nem existem "germes activos nos quais não haja micróbios". E, como para matar micróbios seria também preciso matar os germes vivos, era necessário, em sua opinião, deixar prosperar uns e outros. A condenação dos erros por parte da Igreja, desde as heresias medievais até ao modernismo, tinha eliminado os elementos positivos neles presentes, A IGREJA TERIA FEITO MELHOR EM DEIXAR VIVER E DIFUNDIR ESTE ERROS." Congar propunha, pois, reformar a Igreja a partir de dentro, através de "uma reforma sem cisma"; "não é preciso construir outra Igreja; é preciso construir uma Igreja diversa", explica." (pag 88) 

Breve mais sobre. Deixo as conclusões para nossos prezados leitores.


Fonte: de Mattei, Roberto. O Concílio Vaticano II - uma história nunca escrita.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Procissão em Honra a Imaculada Conceição

Realizamos no dia 08/12/2.012 uma procissão em Honra a Imaculada Conceição da Virgem Santíssima.


As intenções são as mesmas que temos pedido em nossas recentes atividades: Em honra a Virgem Santíssima, em desagravo das ofensas cometidas contra o SS. Coração de Jesus e das ofensas cometidas contra o Imaculado Coração da Virgem Maria, pela consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria, pelas intenções do Santo Padre o Papa, pelo clero local, pela restauração e triunfo da Tradição Católica em Minas Gerais, pelas intenções particulares de cada peregrino, pela conversão dos pecadores e pela fecundidade dos Apostolados Católicos Tradicionais.




Saímos da Igreja Nossa Senhora Aparecida no bairro Filadélfia, por volta das 08:30 hrs, caminhando até a Igreja Nossa Senhora do Carmo no centro de Betim onde chegamos por volta de 10:00 hrs. Durante o percurso recitamos o Santo Rosário intermeado por canções em honra ao SS. Coração de Jesus e a Virgem Santíssima e concluímos com a Adoração ao Santíssimo Sacramento na Capela desta última paróquia.

Agradecemos sempre a Deus a graças alcançadas por tamanha devoção católica e oferecemos os méritos dessa procissão ao Imaculado Coração da Virgem.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O farisaísmo encapado dentro do "movimento modéstia"!


Mulier sensata et tacita,
non est immutatio eruditae animae.

Uma mulher sensata gosta do silêncio:
nada é comparável a uma mulher instruída.
(Eccles., XXVI, 18)

Hoje muito se fala da modéstia, inúmeros são os blogues e sites que abordam o tema... mas não nos esqueçamos de que a modéstia é exercida por atitudes exteriores movidas por uma conversão interior ou, pelo menos, um desejo reto dela.


O que se vê são muitos apostolados que abordam as normas marianas para vestimentas, o uso do véu... e não digo que isso seja errado, é sim fundamental que principalmente as mulheres retomem a modéstia no vestir, que resgatem novamente o valor do pudor e não sejam, com suas vestimentas imodestas, ocasião de pecado para o próximo.


Sabemos que a sociedade atual é pagã, que as famílias foram moralmente corrompidas com costumes não cristãos e que, desgraçadamente, os padres, em sua maioria, não falam mais disso em seus sermões, não exortam mais os fiéis, e até mesmo, em alguns casos, proíbem o uso do véu. São lobos e pagarão muito caro por isso. Mas... senhoras e senhoritas que arriscam a manter um apostolado de modéstia, eu pergunto: porque "rasgam suas vestes" quando um texto (tradução) de um bispo, abordando aquilo que não deveria ser segredo para uma católica é disponibilizado na internet? (eu que pedi para a dona do blogue Maria Rosa traduzir esse texto e ela gentilmente traduziu).


Uso de saia sim, mas reconhecer que a sociedade atual, com todos os seus truques maçônicos, envolve a mulher numa ideologia de igualitarismo... ah, isso jamais!


Uso de saia sim, mas reconhecer que a mulher é muito mais tendenciosa ao pecado, por sua debilidade de vontade, tanto que a serpente (demônio) no paraíso tentou Eva e não Adão, ah, isso jamais!


Uso de saia sim, mas admitir que não convém a mulher exercer determinados cargos, pois foi feita para ser dona de casa, mãe e esposa e por isso Deus a dotou de talentos todos interiores, que ela é frágil, vulnerável e que se se expôr terá sua alma maculada ou no mínimo que colocá-la-á em perigo ah, isso jamais!




Senhoras e senhoritas, não quero saber se movimento A ou Administração B ensinam que a mulher pode e tem competência para se meter numa vida exterior, e que a experiência de fulana ou beltrana prova que isso é possível, isso não me interessa, me pauto naquilo que a Igreja sempre ensinou e que sempre foi costume:


  
1-      A mulher foi feita para trabalhos interiores: a cuidar da casa, dos filhos e do marido, senecessário, para ajudar nas finanças, que seu trabalho seja feito conforme suas aptidões e que jamais isso atrapalhe na educação de seus filhos nem jamais atrapalhe na hierarquia do lar com risco de perderem os filhos com o exemplo (uma mulher com salário maior que o salário do marido?! A quem foi dado o dever de prover o lar?), portanto, que ela (mulher) nunca se afaste de sua casa, pois ela é a lareira que aquece seu lar, sem ela, o lar torna-se frio e sem luz.



2-      A mulher deve ser submissa aos seus superiores em especial ao pai e marido. Sim, evidentemente que o marido não deve exercer a autoridade como um carrasco, mas como Nosso Senhor é autoridade sob a Igreja (Sua esposa), mas ela é submissa sim, e quantas mulheres maculam essa palavra que, diferentemente de rebaixá-las (como muitas acham e “pregam”), as preservam de voltarem ao paganismo do qual o Cristianismo as retirou quando colocou-as como “rainhas de seus lares”.


3-      A mulher foi feita para o sacrifício. Deus a dotou de todos os talentos, dons e a conduz para isso em sua missão. Ela dá a luz em meio à dores, ela arrancaria sua pele para cobrir os próprios filhos, e por isso, na Sagrada Escritura, o amor de Deus é comparado ao amor de uma mãe. A mulher que não está pronta para se abster de cargos, títulos, carreira, status, luxo, olhares de admiração, independência financeira, beleza (desenfreada), tempo, noites bem dormidas, não exerce sua missão, não se sacrifica, aliás, sacrifica o direito que seus filhos e marido têm de tê-la como uma verdadeira católica, as pés da Cruz.


Uma mulher sensata gosta do silêncio:
nada é comparável a uma mulher instruída.


A mulher deve se instruir sim, para bem exercer seu papel, a melhor instrução é aquela que é realizada para combater o paganismo e edificar a família católica.



Que estude sobre culinária, sobre prendas a ensinar as filhas, a bem decorar uma casa, como administrar e lidar com empregados (se assim a condição de vida permitir), além de aprender a gramática, arte, música, psicologia infantil (católica), base de outras matérias, vida de santos, espiritualidade, tudo isso é possível aprender em casa ou através do marido (o mestre de sua mulher, pois ele educá-la-á para santificar seus filhos), e se precisar de um “canudo” (no caso de ser professora num colégio católico, como algumas celibatárias e irmãs fazem), que recorra ao mal menor que seria a educação à distância, e é claro, segurando um crucifixo e o rosário.


Sem modéstia interior (atos de renúncia, simplicidade e reconhecimento de seu papel), a exterior é farisaísmo, um antigo instrumento (usado pelo demônio) “encapado” por certos movimentos ditos tradicionais ou conservadores para mascarar a verdadeira modéstia.


Letícia de Paula

Em tempo:

1-    Sim, estou à frente de um apostolado, mas o faço em estado de necessidade (como pequenas aulas de catecismo) e jamais deixei de expôr o que acabo de dizer, ou seja, não há contradição, apenas uma necessidade atual e que futuramente poderá (esse apostolado) ser substituído por pessoas mais capacitadas e chamadas para isso, assim Deus permita; além de ser solteira, não tenho obrigação ainda com marido e filhos.

2-   Conheci neste último mês dois casos distintos, mas com uma bravura única, que só pode vir de corações católicos: uma mulher que se recusa a abortar o quarto filho, mesmo correndo o risco de ficar sozinha e outra mulher que abdicou de comandar grandes equipes para viver melhor seu chamado de mãe e esposa. O que eu tenho a dizer a ambas? BRAVO!


3- Qualquer senhora ou senhorita que realmente queira aprender e que não tenha medo de conhecer aquilo que a Igreja sempre ensinou sobre esse tema, por favor entrar em contato comigo e, conforme for, direciono para quem possa ajudar.

  
4-  Veja uma bela conferência sobre o tema AQUI.

5- É possível se adequar ao tempo, sim, eu não andaria de carroça no centro de São Paulo, mas nenhuma adequação é permitida se se coloca em "xeque" a primeira sociedade, a família.


Fonte: Blog "A grande guerra"

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Arcebispo de Porto Alegre visita Loja Maçônica...

Prezados amigos,

Salve Maria!

Mais um Arcebispo visita uma Loja Maçônica. Desta vez o de Porto Alegre/RS.


Vejam aqui e aqui.

Vejam aqui também que o Papa Leão XIII condena a maçonaria.

Aqui o Cardeal Ratzinger, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, hoje o Papa Bento XVI, diz que:

"Permanece portanto imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão." (grifos nossos)

Kyrie Eleison

domingo, 25 de novembro de 2012

Padre Donizetti, o "pesadelo dos altares" e a foto do Papa João XXIII


Fui honrado recentemente por fazer uma peregrinação ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, partindo de Tambaú, cidade onde morreu Padre Donizetti. Este santo sacerdote era famoso por seus milagres, entre eles o dom da bilocação, (testemunhada pelo jornalista Joelmir Betting, hoje na TV Bandeirantes). Alguns dias antes de sair para a pequena jornada, recebi este e-mail, que compartilho no blog com meus irmão de fé.
Padre Donizetti, rogai por nós!



Boa leitura!




Padre Donizetti Tavares de Lima, mineiro de Cássia/MG, nascido aos 03/01/1882 e falecido em Tambaú/SP aos 16/06/1961, conhecido como “Taumaturgo de Tambaú”, nos idos de 1960, em uma visita do Sr. Arcebispo de Ribeirão Preto/SP, Dom Luiz do Amaral Mousinho, até sua paróquia de Santo Antônio, em Tambaú/SP, juntamente com Padre Agmar de Paula Marques, afirmou ao Sr. Arcebispo e ao Padre Agmar:

“Senhor Arcebispo, tive um pesadelo terrível! Vi o demônio entrando na Catedral de São Sebastião (em Ribeirão Preto), com alguns padres consigo, e, todos munidos de picaretas nas mãos, se dirigiam até os Altares laterais da Catedral, gritando em altas vozes. Ao  chegar diante do altar de Santo Antônio, a imagem do Santo Frade lisboeta olhou com autoridade ao demônio e seus sequazes, saindo todos em disparada. 
Por Amor a Deus, Senhor Arcebispo, NÃO DEIXE QUE DERRUBEM OS ALTARES DA CATEDRAL!”


Dizem que, neste momento, o Arcebispo saltou da cadeira na qual estava sentado e disse ao Padre que aquilo seria apenas um sonho, um pesadelo, que nunca ninguém iria destruir os altares, sendo interrompido pelo “Taumaturgo de Tambaú”, que lhe disse:

“Não, não, Senhor Arcebispo! Nós não veremos esta desgraça! (Prevendo que ambos iriam para o Céu antes da desgraça conciliar.) Mas ela virá! Não é um sonho, tampouco um pesadelo! Infelizmente virá este dia! As trevas cairão sobre o mundo! Por isso, lhe imploro: NÃO DEIXE DESTRUIREM OS ALTARES!”

O Arcebispo, todo amável, como era sua característica pessoal, sorriu-lhe e lhe disse:

“Padre Donizetti, prometo que não deixarei que ninguém destrua os altares de nossa Catedral!”

Esse episódio ocorreu em 1960, antes, portanto, da convocação do Concílio Vaticano II, que Padre Donizetti não presenciou, uma vez que faleceu em 16 de junho de 1961.



O mais interessante é que este fato foi presenciado pelo Padre Agmar de Paula Marques, que, após o Concílio, quando quiseram “retirar” os altares da Catedral de São Sebastião, conseguiu impedir este intento e contou este fato a alguns Sacerdotes, entre os quais o Cônego Horácio Longo e o Padre Savério Brugnara.

O Arcebispo Dom Luiz do Amaral Mousinho também não presenciou estes tristes acontecimentos da “retirada” dos altares e das imagens sacras das igrejas, já que foi para o Céu em 24 de abril de 1962.

Contava o saudoso Cônego Horácio Longo que, ao observar a “retirada” de dois dos altares laterais da Matriz da Franca, hoje Catedral da Nossa Senhora da Conceição, lembrou-se do “pesadelo dos altares”, contado pelo amigo Padre Agmar, profetizado pelo “Taumaturgo de Tambaú”.

Ademais, contava o Padre Savério Bruganara que o Padre Donizetti ganhara um quadro do Papa João XXIII, em 1959, e que, diante da alegria de seus coroinhas, ao desempacotar a “fotografia do Doce Cristo na Terra”, o “Taumaturgo de Tambaú” sorriu e olhou demoradamente no rosto do Papa, dizendo para seus coroinhas: “Rezemos muito pelo Papa e pela Igreja!”.

Nesse ínterim, um dos coroinhas dirigiu-se até o quadro com a foto do grande Papa Pio XII, para retirá-lo e substituí-lo pelo quadro recém-chegado do novo Papa.

Então, Padre Donizetti, com a autoridade de sempre (Diziam que ele era “um santo, porém, um santo bravo”), disse ao coroinha:

“Não! Deixe aí o quadro do Papa Pio XII, que é um Santo! Deixe aí, meu filho! Em breve vou me encontrar com ele! Quanto ao quadro do novo Papa, deixem aí onde está!”

Segundo Padre Brugnara, o quadro do Papa João XIII foi colocado sobre uma cômoda, e o quadro de Pio XII continuou na parede, no lugar “principal” da sacristia.

Ainda segundo Padre Brugnara, o “Taumaturgo de Tambaú” sempre pedia aos outros Sacerdotes que rezassem muito, muito pela Igreja, que estava chegando um período de grandes provações para Ela.






quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Missas nas praças podem! Missas nas casas não podem!

Prezados amigos,

Salve Maria!

As contradições aqui em Betim/MG não param. Nos chegam às mãos mais um jornalzinho daqueles bem conhecidos. Este é de agosto deste ano corrente.

Pois bem. O “Informativo Nossa Senhora do Carmo” deste mês de novembro, noticiou uma matéria do Bispo local, D. Luiz Gonzaga Fechio a cerca das missas celebradas nas casas. Segundo o venerável bispo, as missas nas casas não são proibidas, entretanto, deve se evitar favorecimento de “capricho” desta ou daquela família.

Na mesma matéria, o bispo ressalta que as missas podem ser celebradas embaixo de árvores, nas residências, no alto de uma colina, num vale, numa vereda... etc. e conclui citando a Instrução Geral do Missal Romano (do Novus Ordo Missae) que “para celebrar a Eucaristia, o povo de Deus se reúne geralmente na Igreja”.

Sabemos que a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Betim/MG é a Igreja Matriz, mais antiga da cidade. Conforme o site da Arquidiocese de Belo Horizonte, a paróquia foi criada em 23/09/1.851. A Igreja que abriga a sede Paroquial é imensa. Pois bem.

Em um dos dias da novena dedicada a Padroeira de Betim/MG, Nossa Senhora do Carmo, a missa foi celebrada na Praça Milton Campos, no alto da Avenida Governador Valadares, conforme noticiou o jornal “Informativo Nossa Senhora do Carmo – agosto 2012 nº. 9, ano I (vejam abaixo).

Ora! Se se pode celebrar missas nas praças, locais abertos e etc., porque a preocupação do Sr. Bispo de que tem acontecido de celebrar missas nas casas, que são locais muito mais dignos que praças públicas??

Aqui em Betim tem se celebrado missas nas casas por culpa única e exclusiva do clero local e não por rebeldia dos fiéis. São os párocos que não permitem Missas de Sempre em suas paróquias/capelas e não nós quem os rejeitamos. E além de não permitirem Missas em suas capelas, desaconselham os fiéis que tem capelas particulares a ceder suas capelas para a celebração das Missas. Vejam mais sobre isso aqui.

Agora, a pergunta que não se quer calar: Se os padres não permitem que se celebre Missa de Sempre nas suas capelas das suas paróquias, qual é o impedimento legal e moral de se celebrar “nas residências familiares, à sombra de uma árvore, no alto de uma colina, num vale ou numa vereda”, conforme disse o Sr. Bispo? Pode-se celebrar missas nas praças públicas, mas nas residências familiares não pode? Contradições após contradições!

Já que se pode celebrar missas nas praças e não nas casas, vamos começar a articular esta idéia para as próximas missas...

No Coração de Jesus e da Virgem.

******
(Entendam porque as missas estão sendo celebradas nas casas, aqui, aqui, aqui, e aqui.)


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Bispo de BH toma partido.

“Eles [os arianos], então, possuem os templos. Vós, em contrapartida, a tradição da Fé apostólica. Eles, consolidados nesses lugares, estão na verdade à margem da verdadeira Fé, enquanto vós, que estais excluídos dos templos, permaneceis dentro dessa Fé. Confrontemos pois que coisa é mais importante, o templo ou a Fé, e ficará evidente que é mais importante a verdadeira Fé. Portanto, quem perdeu mais, ou quem possui mais, o que retém um lugar, ou o que retém a Fe? O lugar certamente é bom, suposto que ali se pregue a Fé dos Apóstolos; é santo, se ali habita o Santo. Vós sois os ditosos que pela Fé permaneceis dentro da Igreja, descansais nos fundamentos da Fé, e gozais da totalidade da Fé, que permanece não confusa. Por tradição apostólica ela chegou até vós, e muito freqüentemente um ódio nefasto quis deslocá-la, mas não conseguiu; ao contrário, esses mesmos conteúdos da Fé que eles quiseram deslocar os destruíram a eles. É isto, com efeito, o que significa afirmar: ‘TU ÉS O FILHO DO DEUS VIVO’. Portanto, ninguém prevalecerá jamais contra vossa Fé, meus queridos irmãos, e, se em algum momento Deus lhes devolver os templos, será preciso o mesmo convencimento: a Fé é mais importante que os templos.” (Santo Atanásio, Patrologia Grega, tomo 26, col. 118/90).

Prezados amigos,

Salve Maria!

Começamos mais uma vez mais uma postagem com esta famosa e pitoresca citação de Santo Atanásio e vamos explicar o por que:

Acaba de nos chegar às mãos, um jornalzinho conhecido nosso. Trata-se do “Informativo Nossa Senhora do Carmo” de BETIM/MG do mês de novembro deste ano corrente, que mensalmente é distribuído aos fiéis da Matriz e capelas que compõe a paróquia de mesmo nome.

É cediço e todos desta cidade e fora dela sabem que os padres de Betim/MG se negaram a celebrar a Missa de Sempre para os fiéis desejosos e ainda proibiram que se celebrem Missa de Sempre em qualquer capela da Cidade. Entendam porque as missas estão sendo celebradas nas casas, aqui, aqui, aqui, e aqui.

Pois bem! No “informativo” que citamos agora a pouco, vem com uma matéria do Sr. Bispo Auxiliar de Belo Horizonte/MG (arquidiocese em que estamos encravados) D. Luiz Gonzaga Fechio, (o mesmo bispo quem expediu despacho favorável à causa de Betim/MG).

O título da matéria é bastante sugestivo: “Pode ter missa em casas ou sítios?” É sabido e ressabido que em Betim/MG as Missas de Sempre estão sendo celebradas nas casas visto que não temos capelas particulares e/ou paroquiais para que sejam celebradas as missas.

Todo católico que conhece um pouco da História da Igreja sabe que no início do Catolicismo, com a perseguição aos cristãos, missas eram celebradas nas casas e nas catacumbas. Vemos isso nos Atos dos Apóstolos e nos escritos dos primeiros cristãos. Hoje também vivemos numa era parecida. Negam-nos as capelas e não querem que se celebrem missas nas casas? Celebrarão missas aonde?

No corpo da reportagem, o senhor Bispo, inclusive cita passagens onde permissões para que se celebrem missas nas casas. Não existe uma proibição legal ou moral para que isso não aconteça.

As missas que são celebradas nas casas são abertas e qualquer um pode freqüentar; da mesma forma, ninguém está obrigado a assisti-la. E quem as freqüenta tem plena consciência de que assim procedem e não ferem nenhum cânon eclesiástico ou rompe com a Tradição de há séculos, antes, o contrário.

Abaixo, o texto de S. Excelência Reverendíssima, D. Luiz Gonzaga Fechio que, infelizmente, (ainda) não se atentou ou não quis atentar para o que vem acontecendo nesta cidade. “Pode ter missa em casas ou sítios?”, Santo Atanásio responde, Excelência: A Fé é mais importante que os templos!



PODE CELEBRAR MISSAS EMBAIXO DE ÁRVORES, MAS NAS CASAS NÃO... ESTA FICAMOS POR ENTENDER, EXCELÊNCIA...

Regra para distinguir a Verdade Católica do Erro


Após interrogar com freqüência, cuidado e atenção numerosíssimas pessoas, destacadas em santidade e doutrina, sobre como distinguir por meio de uma regra segura, geral e normativa, a verdade da fé católica da falsidade perversa da heresia, quase todas me responderam o mesmo: “Todo cristão que queira desmascarar as intrigas dos hereges que brotam ao nosso redor, evitar suas armadilhas e manter-se íntegro e incólume na fé imaculada, deve, com a ajuda de Deus, adornar sua fé de duas maneiras: em primeiro lugar, com a autoridade da lei divina, e com a Tradição da Igreja Católica”. Contudo, alguém poderia objetar: visto que o Canon das Escrituras é por si só perfeito para tudo, que necessidade há de se acrescentar a autoridade da interpretação da Igreja?

Precisamente por que a Escritura, por sua própria sublimidade, não é entendida por todos de modo idêntico e universal. De fato, as mesmas palavras são interpretadas diferentemente por uns e por outros. Poderíamos dizer que existem tantas interpretações quanto leitores. Vemos, por exemplo, que Novaciano explica a Escritura de um modo, Sabélio de outro, Donato, Ário, Eunômio, Macedonio, de outro; de maneira diversa a interpretam Fotino, Apolinário, Prisciliano, Joviniano, Pelágio, Celéstio e, em nossos dias, Nestório. É, pois, sumamente necessário, por causa das tão numerosas e intrincadas faces do erro, que a linha de interpretação dos Profetas e dos Apóstolos se faça segundo a norma do sentido Católico e da Igreja.

Na Igreja Católica é preciso pôr o maior cuidado para manter o que se crê em todas as partes, sempre e por todos. Eis o que é verdadeira e propriamente católico, segundo a idéia de universalidade que se encerra na própria etimologia da palavra. Mas isso só será conquistado se seguirmos a universalidade, a antiguidade, o consenso geral. Seguiremos a universalidade se professarmos a única e verdadeira fé a que a Igreja inteira professa em todo mundo; a antiguidade, se não nos separarmos de nenhuma forma dos sentidos que foram proclamados por nossos santos predecessores e padres; o consenso geral, por último, se, nesta mesma antiguidade, abraçarmos as definições e as doutrinas de todos os bispos e mestres.

São Vicente Lerins, Comonitorium

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Santa Missa de Sempre este fim de semana



Com alegria convidamos os fiéis para a celebração da Santa Missa de Sempre, neste sábado, 03/11, às 16:30 na Capela da Academia de Polícia Militar, Rua Diabase, 320, Prado, Belo Horizonte/MG, sendo celebrada pelo Reverendíssimo Padre Tarciso.

Contamos com a presença de todos.

Informamos que também haverá a missa no horário de costume,  9:30, domingo, 04/11, na Capela do Colégio Monte Calvário.

Salmo para meditar, hoje.



SALMO 48

Ouvi isto, povos todos do universo, *
muita atenção, ó habitantes deste mundo;
poderosos e humildes, escutai-me, *
ricos e pobres, todos juntos, sede atentos!

Minha boca vai dizer palavras sábias, *
que meditei no coração profundamente;
e inclinando meus ouvidos às parábolas, *
decifrarei ao som da harpa o meu enigma:

Por que temer os dias maus e infelizes, *
quando a malícia dos perversos me circunda?
Por que temer os que confiam nas riquezas *
e se gloriam na abundância de seus bens?

Ninguém se livra de sua morte por dinheiro *
nem a Deus pode pagar o seu resgate.
A isenção da própria morte não tem preço; *
não há riqueza que a possa adquirir,
nem dar ao homem uma vida sem limites *
e garantir-lhe uma existência imortal. –

Morem os sábios e os ricos igualmente; †
moremos loucos e também os insensatos, *
e deixam tudo o que possuem aos estranhos;
 os seus sepulcros serão sempre as suas casas, †
suas moradas através das gerações, *
mesmo se deram o seu nome a muitas terras.
Não dura muito o homem rico e poderoso; *
é semelhante ao gado gordo que se abate.
– Glória ao Padre e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos aos séculos Amém.
Este é o fim do que espera estultamente, *
o fim daqueles que se alegram com sua sorte;
são um rebanho recolhido ao cemitério, †
e a própria morte é o pastor que os apascenta; *
são empurrados e deslizam para o abismo.

Logo seu corpo e seu semblante se desfazem, *
e entre os mortos fixarão sua morada.
Deus, porém, me salvará das mãos da morte *
e junto a si me tomará em suas mãos.

Não te inquietes, quando um homem fica rico *
e aumenta a opulência de sua casa;
pois ao morrer não levará nada consigo, *
nem seu prestígio poderá acompanhá-lo.

Felicitava-se a si mesmo enquanto vivo: *
‘Todos te aplaudem, tudo bem, isto que é vida!’
Mas vai-se ele para junto de seus pais, *
que nunca mais e nunca mais verão a luz!
Não dura muito o homem rico e poderoso: *
é semelhante ao gado gordo que se abate.

Ao menos hoje, reze pelos seus mortos


É incrível a nossa ingratidão para com os mortos.

A princípio chegamos a imaginar que a lembrança da pessoa querida vá viver para sempre em nossa saudade. Depois vem o tempo com seus trabalhos e canseiras e também com suas distrações e vai ficando para traz a memória dos nossos mortos.

Que ao menos no dia de hoje rezemos por eles. É isso o que importa. Para quem morreu, mais que as flores e as próprias lágrimas, o que interessa é a oração a Deus pelo descanso eterno de sua alma.

A Santa Missa é a maior das orações pelos mortos, porque é a continuação do Calvário, o prolongamento, ate o fim do mundo, do Sacrifício de Nosso Senhor pela Salvação das almas.

ORAÇÃO PELAS ALMAS DO PURGATÓRIO:

Vós todos, anjos do consolo, visitai as almas que padecem no fogo do purgatório e oferecei por elas os merecimentos dos Sagrados Corações de Jesus, Maria e São José, e obtendo-lhes o quanto antes a união com Jesus que as quer junto de si, felizes e embevecidas de sua visão.
E vós, benditas almas que sofreis no Purgatório, pelo vosso grande amor a Deus e caridade para com os peregrinos nesta terra, intercedei por nós junto ao Senhor, para conseguirmos pronto remédio nos dissabores que nos afligem, e sobretudo a graça de levar uma vida cristã e ter uma santa morte. Amém.

ORAÇÃO PELOS NOSSOS ENTES QUERIDOS FALECIDOS

Bom Jesus, que durante Vossa vida Vos compadecestes das dores alheias, tende piedade das almas de nossos entes queridos que estão no Purgatório. Vós amastes aos Vossos com grande predileção: escutai, pois, nossas súplicas e concedei em Vossa bondade aos que levastes do nosso meio, a beatitude no gozo eterno do Vosso infinito amor. Amém.
O descanso eterno lhes dai, Senhor: e resplenda-lhes a luz perpétua.
Que as almas dos fiéis defuntos, pela misericórdia de Deus descansem em paz. Amém.
"Meu Missal Dominical - 1954, pág. 468" 

ORAÇÃO PELOS NOSSOS MORTOS

Senhor Deus, nos cemitérios estão apenas os corpos dos nossos mortos. Mas eles não são apenas corpo. Tem alma imortal já que compareceu diante de Vós e foi por Vós julgada.

Esperamos na Vossa infinita misericórdia que as almas dos nossos parentes, amigos e conhecidos tenham escapado do fogo do inferno. Esperamos até que já se achem no céu. Mas como podem estar ainda se purificando no purgatório, Vos pedimos, pelos merecimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo e pelas orações de Nossa Senhora, que tenham quanto antes o descanso eterno e a luz perpétua.

Um dia, Senhor, no Juízo Final, os corpos que se acham nos cemitérios haverão de ressuscitar: que os corpos dos nossos mortos ressuscitem para a vida, para a glória, para o céu. Amém.
Confederação Católica Arquidiocesana do Rio de Janeiro - 1955

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