segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Endereço das Missas de Sempre em Betim/MG para o mês de janeiro

Prezados amigos,

Salve Maria!

É com muita satisfação que comunicamos que teremos missas de Sempre (Missa Tridentina/Missa Gregoriana) em Betim/MG nos dias 19 e 20 (sábado e domingo) deste mês de janeiro.

Quem virá celebrar as santas Missas será o Padre Ernesto Cardozo.

Mons. Lefebvre e Pe. Cardozo
em 1988


A missa de sábado será as 19:00 e no domingo as 11:00.

A missa de sábado será neste endereço: Maria Geralda de Oliveira, nº 274, bairro Quinta dos Godoy, em Betim/MG, e de domingo na Rua Maringá, nº. 93, bairro Laranjeiras, em Betim/MG, com confissões antes das missas.

Ressalta-se que após as Santas Missas haverá conferência/catequese com o Padre.

Quem quiser maiores informações, deixe recado na caixa de comentários.

Ad Iesum per Mariam!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Não há acordo!! Consensum non existit!!


Balanço de 2012 e perspectivas para 2013




Mais um ano que termina. Mais um ano começa. É o momento oportuno para analisar o ano o que passa e para fazer planos e propósitos para o ano que começa.

O ano de 2012 foi de bastante luta, batalhas e polêmicas travadas contra padres e leigos de diversas partes do país.

O motivo? A Igreja de sempre, a doutrina de sempre, a Missa de Sempre contra a nova Igreja, a nova doutrina, a nova missa e a nova religião.

Batalha difícil onde as armas usadas contra nós foram a calunia, difamação, chantagem e o “terrorismo psicológico” com os fiéis que pensam em aderir a Tradição Católica.

Aqueles que combatem a Tradição da Igreja em favor da nova religião fundada pelo Concílio Vaticano II e que tem como culto a protestante nova missa são os próprios católicos. Mas não os verdadeiros católicos, mas sim os liberais.

O que quer dizer “católico liberal”? Os católicos liberais são aqueles que agem como Pôncio Pilatos. Ele reconhece a inocência de Nosso Senhor Jesus Cristo e que aqueles que o acusam e o querem matar são injustos e invejosos. Por cinco vezes reconhece a inocência de Nosso Senhor. Mesmo assim não O solta; chama Barrabás a quem sabe ser um malfeitor e assassino; solta o culpado e condena o Inocente. Mesma atitude dos liberais (que geralmente pensam que estão agindo bem). Vão à missa aos domingos, falam de Jesus, de Deus, mas pecam livremente; são amantes de suas más vidas, más inclinações; não querem mudar de vida. Não querem ter uma vida onde seja Nosso Senhor o Rei e Senhor; Aquele que tem todo o poder sobre nossas vidas. Querem ser católicos, mas somente dentro de casa. Nada de ser católico na vida social, na de catolicismo na rua. Gritam como os judeus: “Ele não é nosso Rei. Não temos outro rei senão César”.

Chamam-nos de fanáticos. O que quer dizer fanático? Pergunte isso a um padre moderninho ou a um leigo de qualquer paróquia. Não saberão responder. Mas se eles vissem na rua um São Francisco de Assis ou São Domingos de Gusmão? Que diriam se vissem em alguma paróquia padre como São João Bosco ou São João Maria Vianney? Se houvesse nas dioceses bispos como Santo Afonso de Ligório, São Carlos Borromeu ou São Francisco de Sales? Papas como São Gregório VII, São Pio V ou São Pio X? Certamente seriam chamados de fanáticos, fundamentalistas ou loucos. Por quê? Por que o mundo pensa, fala e age diferentemente dos católicos. Os católicos não se conformam com esse mundo segundo a palavra do Santo Apóstolo: “Não vos conformeis com esse século”; em outro lugar: “Quem se faz amigo do mundo torna-se inimigo de Deus”.

Os católicos liberais (bispos, padres ou leigos, conscientes ou não) são inimigos de Deus por que compactuam com o mundo e seu príncipe, o Demônio. Eles, conscientes ou não, combatem a Igreja de Deus edificando uma nova religião quem tem como deus o homem; nova religião que tem como culto a nova missa.

O fanático quer impor sua ideia. O católico procura persuadir seu interlocutor até convencê-lo. Se não consegue, fez sua obrigação. Jamais impõe nada a ninguém.

Ora, o que fazem esses homens, promotores da nova religião e da nova missa, com os fiéis? Impõem as novas e heréticas doutrinas do ecumenismo, do comunismo e da liberdade religiosa, que triunfaram do maldito Concílio Vaticano II, aos fiéis e as paróquias de todo o mundo.

Esses são os fanáticos que impedem a Igreja de sempre de continuar crescendo e dando frutos para a maior glória de Deus (a nova religião não dá nenhuma glória a Deus).

Esse é o combate travado não somente em Betim, mas também em Contagem, Belo Horizonte, Ipatinga, Sete Lagoas e em toda Minas Gerais.

O jogo sujo feito pelos padres, em sua maioria, é tipicamente o jogo do inimigo em que não mostra a cara jamais. Tentam nos comprar por ninharia: “Aceitem a nova missa e o Concílio Vaticano II e então terão a Missa que querem”; “retirem dos blogs os ataques”, etc.

Esse foi o roteiro do ano que passou.

Como será o que começa?

Certamente de muito combate! Muita luta como o que passou.

Continuaremos o combate contra a falsa religião nascida do Concílio Vaticano II e seus funestos frutos.

Não faremos nenhum tipo de acordo. Com o inimigo não se faz acordo. Continuaremos a tentar persuadir os fiéis a acordarem e deixarem cair as escamas que os impedem de ver a Verdade.

Continuaremos a suplicar a Nossa Senhora, que Sozinha esmagou a cabeça da serpente infernal, ou seja, todas as heresias nascidas no Concílio Vaticano II, que nos dê força, coragem, sabedoria, paciência, perseverança, humildade, para não desfalecermos pelo caminho.

São José, patriarca e protetor da Santa Igreja,
Rogai por nós.




domingo, 6 de janeiro de 2013

Missa de Sempre em Sete Lagoas


É com muita alegria que retomamos nosso trabalho em 2013 com uma grande notícia.




Estão todos convidados.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Feliz Natal!!


Com um SIM da Virgem Santíssima, 
o Menino Jesus veio ao mundo, 
o Verbo se fez carne e habitou entre nós!!


A Ass. Cultural Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos deseja a todos um Santo e Feliz Natal!!

sábado, 22 de dezembro de 2012

Yves Congar, um perito do Vaticano II

Recentemente adquiri o tão falado livro de Roberto di Mattei, O Concílio Vaticano II - uma história nunca escrita, onde o autor, segundo ele mesmo, procura ordenar, compreender e narrar os fatos  do último Concílio realizado pela Igreja. 

"O verdadeiro historiador não é, nem o investigador que desencanta novos documentos, nem o cronista que acumula documentos já conhecidos; é aquele que, com base na documentação, pública ou inédita, que tem a sua disposição, é capaz de a ordenar, de a compreender, de a narrar, enquadrando os factos numa filosofia da história que, para os historiador católico, é, antes de mais, uma teologia da história."

Roberto de Mattei




Assim, quando começo ler algum livro, e o livro permite, antecipo a leitura de fatos de pessoas que são significativas na história narrada. Desta vez, resolvi começar por Yves Congar, um dos chamados "peritos do Concílio".

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“Na Bélgica, junto a Tournai, surgia o convento dominicano de Le Saulchoir onde, a partir de 1932, foi "regente de estudos" o Padre Marie Dominiqye Chenu, que em 1937 publica um ensaio entitulado Une école de Théologie, Le Saulchoir, que pretendia ser um programa "metodológico" para a formação dos estudos dominicanos. Neste ensaio, Chenu criticava a teologia antimodernista em nome de um "Cristo da fé" que se conhece (como pretendiam os modernistas) no "Cristo da história".
[...]
O "manifesto" do dominicano francês foi colocado no Index com um decreto do Santo Ofício de 4 de fevereiro de 1942, juntamente com o "Essai sur le problème théologique" do seu confrade Louis Charlier, e ele foi destituido do cargo que ocupava. Os seus discípulos - entre os quais se contavam sacerdotes como o dominicano Yves Congar, dez anos mais novo que ele - por esta altura, estavam convencidos de que competia à geração a que pertenciam a tarefa de "recuperar e transferir para o patrimônio da Igreja todo e qualquer elemento de valor que pudesse emergir de uma abordagem ao modernismo". (pag 56)


E ainda:


"Em "Vraaie et fausse reforme", o Padre Yves Congar apresentava como "verdadeira" uma "reforma" da Igreja que viria a ser, mais do que uma reforma, uma autêntica revolução. É este teólogo dominicano que se deve uma das primeiras enunciações da fórmula do "primado pastoral", que introduzia uma distinção entre dogmas e a respectiva formulação, como se fosse possível alterar a expressão da doutrina sem lhe alterar o conteúdo. A reforma modernista da "fé sem dogmas" era agora substituída por uma formulação não dogmática da fé, que visava alterar a fé sem, aparentemente, tocar na doutrina. Congar cultivava "a virtualidade e as ambivalências originais do pensamento inovador", afirmando que "não existe pensamento vivo que não seja também perigoso", nem existem "germes activos nos quais não haja micróbios". E, como para matar micróbios seria também preciso matar os germes vivos, era necessário, em sua opinião, deixar prosperar uns e outros. A condenação dos erros por parte da Igreja, desde as heresias medievais até ao modernismo, tinha eliminado os elementos positivos neles presentes, A IGREJA TERIA FEITO MELHOR EM DEIXAR VIVER E DIFUNDIR ESTE ERROS." Congar propunha, pois, reformar a Igreja a partir de dentro, através de "uma reforma sem cisma"; "não é preciso construir outra Igreja; é preciso construir uma Igreja diversa", explica." (pag 88) 

Breve mais sobre. Deixo as conclusões para nossos prezados leitores.


Fonte: de Mattei, Roberto. O Concílio Vaticano II - uma história nunca escrita.