segunda-feira, 14 de abril de 2014

Sermão da quinta feira da Paixão - Pe. Cardozo fala sobre a pena de morte.

Prezados amigos,

Salve Maria!

Abaixo o sermão da quinta feira da Paixão e a transcrição do mesmo, proferido pelo Pe. Ernesto Cardozo, em Betim/MG, onde trata como tema principal a legitimidade da pena de morte.


Fiquem com Deus.

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Transcrição:

“Esta bela passagem do perdão da Madalena, nos lembra esta frase tão bonita que diz: Lhe são perdoado muito porque tem amado muito, mas atenção porque não falta os prontos modernistas que dizem lhe tem amado muito por conta das relações apaixonadas que tiveram. Isso não é amor, é paixão. Amou muito porque demonstrou. Amou aos pés de Jesus. Chorando seus pecados e enxugando-os com os seus perfumes e suas lágrimas. Neste ato está mostrando o amor que teve por Deus e arrependimento dos seus pecados. Lhe tem perdoado muito porque tem amado muito. 

Dias passados tivemos uma conversa muito interessante, umas semanas atrás estava no México, e como vocês sabem, México é um pais um pouquinho (...) e tem pessoas no México que tem pedido, por exemplo, a pena de morte para os seqüestradores, porque seqüestram crianças, torturam crianças, as meninas e torturam-nas. Então se discutiu se a pena de morte é uma coisa lícita. E alguns disseram: ‘Não” Não pode ser uma coisa lícita porque vai contra o V Mandamento: Não matarás’. Então eu queria dizer-lhes uma coisa: No Antigo Testamento, quanto fala sobre o V Mandamento diz: ‘Não matarás o justo’. Inclusive, no Antigo Testamento, Deus manda a pena de morte para alguns casos, por exemplo, um filho que insultasse seus pais estava condenado a pena de morte. Vejam isso, um filho que amaldiçoasse os seus pais era condenado a pena de morte. Enfim, e dentre tantos casos, em caso de adultério também. É lícito ou não é lícito? Clarividente que sim! Ou seja, a Igreja sempre permitiu com base na Tradição; já no Antigo Testamento era permitido, e no Novo Testamento também, desde que se cumpra os limites [requisitos] que se trata de estar certo o máximo possível a certeza da culpabilidade. Uma vez estava dando uma palestra sobre os Santos Incorruptos, em Madrid, e havia entre as pessoas que estava ouvido a palestra, um General da Legião Estrangeira Espanhola e quando acabou a palestra, o General da Legião Estrangeira me disse: ‘Padre, quando for a Córdova, na Espanha, trate de falar com o Major Fulano de Tal, ele te vai contar um caso muito interessante. E assim arranjamos, passei por Córdova, fui a um bairro onde se encontravam os Legionários já reformados, e pedi para falar com um dos que estavam ai, um dos alto graus dos Legionários e ele me contou esta história, que vem ao caso:


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