quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Os erros protestantes e suas consequências


“O insensato não tem propensão para a inteligência, mas para a expansão dos próprios sentimentos” (Provérbios 18, 2)


Salve Maria!

            Caros amigos, nesses últimos meses tenho-me dedicado a estudar a grande riqueza que a Igreja Católica tem a oferecer aqueles que procuram conhecer seus tesouros. Dediquei-me aos estudos do protestantismo e sua má influência aos católicos e usei como base os escritos do Padre Júlio Maria e alguns sites que encontrei na internet com informações relevantes sobre o homem que deformou a fé e protestou contra a Santa Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo: Martinho Lutero.

            Lutero nasceu em Eisleben, na Saxônia (Alemanha) em 1483, e pôs fim a própria vida em 1546, cerca de 25 anos após a sua revolta contra a Igreja de Nosso Senhor. Sua mãe Margarida foi muito religiosa, porém, muito supersticiosa e dada a bruxarias e encantamentos, o que influiu muito no comportamento do filho. O jovem Lutero, depois de seus estudos de humanidades nas escolas locais de Mansfeld, foi estudar filosofia e direito na Universidade de Erfurt, onde se formou no ano de 1505. Em junho deste ano entrou para o Convento dos Agostinianos, "não por vocação, mas por medo da morte". Ele mesmo falou várias vezes desse "medo da morte" que determinou a sua entrada na religião. O Dr. Dietrich Emme, em seu livro: "Martinho Lutero - sua juventude e os seus anos de estudos, entre 1483 e 1505", Bonn, 1983, afirma que Lutero entrou no Convento só para não ser submetido à justiça criminal, cujo resultado teria sido, provavelmente, a pena de morte, por ter matado em duelo um seu colega de estudos chamado Jerônimo Buntz. Daí o seu "medo da morte" ao qual se referia freqüentemente. Então um amigo o aconselhou a se refugiar no Convento dos Eremitas de Santo Agostinho, que então gozava do direito civil de asilo, que o colocava ao abrigo da justiça. Foi aí que se tornou monge e padre agostiniano.
           
LUTERO ÉBRIO E ÍMPIO

            O pai do protestantismo confessa"Eu aqui me encontro insensato, e endurecido, ocioso e bêbado de manhã à noite... Em suma, eu que devia ter fervor de espírito, tenho fervor da carne, da lascívia, da preguiça e da sonolência". No entanto, chamava o Papa de "asno".

Sobre a oração dizia: "Eu não posso rezar, mas posso amaldiçoar. Em lugar de dizer 'santificado seja o vosso nome', direi: 'maldito e injuriado seja o nome dos papistas..., que o papado seja maldito, condenado e exterminado'. Na verdade é assim que rezo todos os dias sem descanso".

Sobre os mandamentos, dizia: "Todo o Decálogo deve ser apagado de nossos olhos, de nossa alma e de nos outros tão perseguidos pelo diabo... Deves beber com mais abundância, e cometer algum pecado por ódio e para molestar ao demônio...". Lutero não só afirmava que as boas obras nada valem para a salvação como as amaldiçoava.

Mas sobre o pecado, ele dizia: "Sê pecador e peca fortemente, mas crê com mais força e alegra-te com Cristo vencedor do pecado e da morte... Durante a vida devemos pecar".

Sobre a castidade, Lutero incentivou os monges, sacerdotes e religiosas a saírem de seus Conventos e se casarem. "O celibato - dizia - é uma invenção maldita" - "Do mesmo modo que não posso deixar de ser homem, assim não posso viver sem mulher".

Sobre a Virgem Maria, "a caneta" recusa a escrever as blasfêmias que proferiu contra a sua pureza (originalmente este texto foi publicado em forma de folheto, Nota do Editor).

Sobre Jesus Cristo, afirma que "cometeu adultério com a samaritana no poço de Jacó, com a mulher adúltera que perdoou..., e com Madalena...".

Sobre Deus: "Certamente Deus é muito grande e poderoso, bom e misericordioso..., mas é muito estúpido; é um tirano".

Seu último sermão em Wittenberg, em maio de 1546, foi um furioso ataque contra o Papa, o sacrifício da Missa e o culto a Nossa Senhora.

            Martinho Lutero tinha um temperamento extremamente mórbido e neurótico. Depois de sua revolta contra a Igreja, a sua neurose atingiu os limites extremos. Estudos especializados lhe atribuem uma "neurose de angústia gravíssima", do tipo que leva ao suicídio (Roland Dalbies, em "Angústia de Lutero"). O suicídio de Lutero é afirmado tanto por católicos como por protestantes. Eis o depoimento do seu criado, Ambrósio Kudtfeld, que mais tarde se tornou médico:

"Martinho Lutero, na noite que antecedeu a sua morte, se deixou vencer por sua habitual intemperança, e com tal excesso, que fomos obrigados a carregá-lo totalmente embriagado, e colocá-lo em seu leito. Depois nos retiramos ao nosso aposento sem pressentir nada de desagradável. Pela manhã voltamos ao nosso patrão para ajudá-lo a vestir-se, como de costume. Mas, que dor! Vimos o nosso patrão Martinho pendurado de seu leito e estrangulado miseramente.

Este relato do suicídio de Lutero foi publicado em Anversa, no ano de 1606, pelo sensato Sedúlius. Dois médicos comprovaram os sintomas de suicídio relatados pelo seu doméstico Kudtfeld. Foram eles Cester e Lucas Fortnagel. As informações desse último foram publicadas pelo escritor J. Maritain, em seu livro: "Os Três Reformadores". Nesse livro o autor oferece ainda uma impressionante lista de amigos e companheiros de Lutero que se suicidaram. A marca que Lutero deixou foi a tentação de se pretender reformar a irreformável obra de Nosso Senhor Jesus Cristo, a sua Igreja. E até nos meios católicos ditos progressistas, se está pretendendo reformar, não os homens da Igreja, mas a própria Igreja. Quais as conseqüências disto? A PROTESTENTIZAÇÃO DE MUITOS CATÓLICOS!

Depois do Concílio Vaticano Segundo, quando satanás já se fazia presente dentro da Santa Igreja disfarçado de fumaça, deu-se início então, uma grotesca “primavera” e mais uma vez a sombra de Martinho Lutero volta para o seio da Esposa de Nosso Senhor, só que agora escondido sob um véu denominado RCC – Renovação Carismática Católica, que para muitos Bispos serve como uma “tábua de salvação” para encher as suas igrejas.

            Não é segredo para ninguém que a Rcc *surgiu com a participação de alguns católicos em assembléias de pentecostais protestantes e com a recepção do “batismo do Espírito” por obra dos mesmos. Em 13 de janeiro de 1967, “dia da oitava da Epifania, consagrado pela liturgia católica à celebração do batismo de Jesus por meio do Espírito Santo no Jordão, ... eles [os fundadores do pentecostalismo] encontravam-se na casa de Miss Florence Dodge, uma presbiteriana que havia organizado um grupo de oração há algum tempo. O grupo reunia-se em sua casa com regularidade e ela habitualmente dirigia essas reuniões” (Le Retour de l’Esprit, p. 22, ed. du Cerf, Paris – livro dos Ranaghan, que figuraram entre os primeiros “pentecostistas católicos” e também entre os primeiros em escrever sobre o movimento carismático).

            Mais tarde, três professores de Pittsburg e a esposa de um deles assistiram uma primeira reunião carismática: “Deixou-nos uma impressão duradoura, diz um deles, de que ali operava o Espírito [?]” (Ibidem, p. 23). Dois dos professores (Ralph Keifer e Patrick Bourgeois) assistem à reunião seguinte: “terminou – diz Ralph Keifer – quando Pat [Patrick Bourgeois] e eu pedimos que rezassem conosco a fim de recebermos o batismo do Espírito.

            Em poucas palavras: a corrente carismática passou do protestantismo herético e iniciático aos supostos católicos, provocando “efeitos maravilhosos” de ardor religioso que não podem ser explicados por uma causa sobrenatural, porque o Senhor não pode de maneira alguma participar de uma experiência feita por católicos desobedientes à Igreja, em um ambiente herético e com uma iniciação, um rito, abertamente acatólico.*

            O que me deixa perplexa é que mesmo sabendo que o protestantismo é uma seita condenada pela Igreja Católica, que Lutero foi desligado na terra e no Céu, muitos católicos não conseguem enxergar a gravidade dessa informação! Para que fique mais claro, farei uma alusão: imaginem vocês se eu pegasse um pedaço de linho branco (católicos) e jogasse-o dentro de uma lama fétida, putrefata (protestantismo). Depois de alguns dias eu retirasse o tecido e lavasse-o com água e sabão. Faça a experiência, por mais que se esfregue a sujeira, o tecido fica encardido! Ou seja: por mais que a rcc tenha sido adaptada para fins católicos, ela sempre terá sua marca manchada pela gnose, pelo naturalismo, maniqueísmo, relativismo, hermetismo e romantismo típicos de suas origens pentecostais. Todos os argumentos de defesa para este movimento é em vão! Existem provas irrefutáveis de que é um fruto podre e que seu canto inteligível hipnotiza e sentimentaliza seus seguidores deixando-os totalmente reféns do “sentir para saber.”


Élida de Maria


Fontes de pesquisa:

- Apologética Católica com o Padre Júlio Maria de Lombaerde, + 1944 (Retirado do Livro "Luz nas Trevas - Respostas irrefutáveis as objeções protestantes".

- * Sítio Católico Tradicional: http://www.nossasenhoradasalegrias.com.br/p/apologetica.html

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