sábado, 4 de maio de 2013

Dom Caetano, venha para Betim/MG!!

 “É melhor resultar algum escândalo de se dizer a verdade, do que deixar abandonada e indefesa a mesma verdade”. - São Gregório Magno [1]


Prezados amigos,

Salve Maria!

Já faz algum tempo que não damos notícias da cidade de Betim/MG. Por aqui, as coisas continuam da mesma forma: os padres continuam desobedientes à Bula Quo Primum Tempore do Papa São Pio V, ao Summorum Pontificum do Papa Bento e à ordem do seu bispo local, D. Luiz Gonzaga Fecchio. Ou seja, com este histórico de desobediência não há que se estranhar que nada tenha mudado por aqui (nem que seja para pior). O Padre Ernesto Cardozo continua a nos atender com a administração dos Sacramentos da Eucaristia e da Penitência, eventualmente Batismo e complemento deste, com catequeses católicas, sem máculas de politicagem e/ou protestantismo carismatóide.

As missas continuam a ser celebradas nas casas devido a intransigência dos párocos e assim vamos levando a nossa vida cristã: com o Santo Rosário em punho e revestidos da armadura de Deus e de São Miguel Arcanjo.

Ultrapassadas as notícias, vamos ao que nos interessa:

Aos 29 dias do mês de abril, os fiéis católicos brasileiros (e até mesmo do exterior), assistiram abobados em um episódio o de uso de uma ferramenta totalmente em desuso e esquecida nestas terras tupiniquins: um famoso Padre – Beto – da Diocese de Bauru/SP foi simplesmente E-X-C-O-M-U-N-G-A-D-O [2] pelo seu bispo Dom Caetano Ferrari que, desde já, recebe os nossos cumprimentos e felicitações pela coragem e valentia. Mas, vejamos: O que nos intrigou é que o ex-padre Beto foi excomungado, segundo o sítio daquela Diocese, por: “O referido padre feriu a Igreja com suas declarações consideradas graves contra os dogmas da Fé Católica, contra a moral e pela deliberada recusa de obediência ao seu pastor (obediência esta que prometera no dia de sua ordenação sacerdotal), incorrendo, portanto, no gravíssimo delito de heresia e cisma cuja pena prescrita no cânone 1364, parágrafo primeiro do Código de Direito Canônico é a excomunhão anexa a estes delitos. Nesta grave pena o referido sacerdote incorreu de livre vontade como consequência de seus atos.” (os grifos não contém no original).

Bom! Voltemos ao texto supracitado: O padre Beto foi excomungado da Igreja pelo seu bispo por ter caído em “heresia e cisma”  e “por ter ferido a Igreja com suas declarações consideradas graves contra os dogmas da Fé Católica, contra a moral e pela deliberada recusa de obediência ao seu pastor.”! Puxa! Quanta coisa!

Um dia posterior a excomunhão do, agora, ex-padre Beto, o Juiz Instrutor do caso, declarou que, o Padre Beto foi excomungado “porque ele se negou categoricamente a cumprir o que prometera em sua ordenação sacerdotal: fidelidade ao Magistério da Igreja e obediência aos seus legítimos pastores” conforme nota da Diocese de Bauru/SP.

Mas, passemos a analisar as condutas de algumas figuras que foram “denunciadas” no blog desta associação e, sem querer julgar o mérito das declarações (porque não somos juízes de nenhum tribunal, tampouco eclesiástico) pensemos:

Aqui em Betim/MG, temos um padre que, abertamente, prega a contracepção e ainda diz que “para uma mulher engravidar hoje, ela tem de ser ARTISTA” (sic!), violando as Cartas Encíclicas Casti Connubi do Papa Pio XI e a Humanae Vitae do Papa Paulo VI tão amado e idolatrado pelos modernistas de plantão.

Acreditem se quiser, mas aqui em Betim/MG também temos padres que estão à serviço do PT (Partido dos Trabalhadores), violando as Carta Encíclicas “Quanta Cura” do Papa Pio XI e a  Quod Apostolici Muneris do Papa Leão XIII. Aqui, poderíamos citar vários papas, inclusive João XXIII, Paulo VI e o tão devotado João Paulo II que defendem o afastamento dos católicos com as doutrinas perversas do comunismo/socialismo. O Santo Ofício, em 1949 emitiu um Decreto Contra o Comunismo para toda a Igreja proibindo os católicos a se filiarem ou apoiarem os partidos comunistas, SOB PENA DE EXCOMUNHÃO AUTOMÁTICA!

Aqui em Betim/MG tem padres que celebram “Missa” conga, violando a Carta Encíclica “Mortalium Animus” do Papa Pio XI.

Aqui em Betim/MG tem padre que incentiva o povo a comungar nas mãos, profanando o Corpo de Deus, e violando a Instrução Inaestimabile Donum do Papa João Paulo II;

Os padres de Betim/MG se negam até a presente data, cumprir a ordem do seu bispo local, D. Luiz Gonzaga Fecchio, recusando obediência ao seu legítimo pastor, obediência esta que prometeram no dia das suas ordenações.

E para fechar com chave de ouro: Um padre de Belo Horizonte/MG que é a favor de a mãe “optar pelo término” da gravidez em caso de anencéfalos, violando o V Mandamento da Lei de Deus.

Prezados leitores, pedimos desculpas por fazer os senhores ler tantos descalabros, mas elencamos aqui apenas algumas coisas que acontecem nas paróquias de Betim/MG e BH. Se fôssemos enumerar todas as aberrações que vimos e ouvimos, ficaríamos aqui até sabe Deus quando...

Será que já não passou da hora de alguém fazer alguma coisa para que cessem estes escândalos na Arquidiocese de Belo Horizonte?

Na mesma Bula que excomungou o Padre Beto, D. Caetano lembra aos Bispos que: “Uma das obrigações do Bispo Diocesano é defender a Fé, a Doutrina e a Disciplina da Igreja.”

As vezes a inércia das “Autoridades” nos trás um pouco de indignação. São João Crisóstomo nos dizia que: “Aquele que não se enraivecer quando a razão o exige, comete um pecado grave; pois a paciência não regulada pela razão, propaga os vícios, favorece as negligências e leva ao mal, não somente os maus mas, sobretudo, os bons.” [3]

Santa Catarina de Sena, grande Santa da Igreja nos diz que “os membros do Corpo de Cristo se corrompem porque ninguém os castiga. (...) Seria mister uma justiça forte para castigá-los: a demasiada compaixão é, às vezes, uma grande crueldade.” [4]

Para um bom entendedor, meia palavra basta...

Neste mês de maio, peçamos à Virgem que Ela nos dê pastores segundo o Coração do Seu Filho que nos apascente com inteligência e sabedoria. [5]


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Notas:

[1] São Gregório Magno, Humil. 7, in Ezech.

[2] Excomunhão: Os excomungados são aqueles que por faltas graves são fulminados com excomunhão pelo Papa ou pelo Bispo, e portanto são separados, como indignos, do corpo da Igreja, a qual espera e deseja a sua conversão. Deve-se temer grandemente a excomunhão, porque é o castigo mais grave e mais terrível que a Igreja pode infligir aos seus filhos rebeldes e obstinados. Os excomungados ficam privados das orações públicas, dos Sacramentos, das indulgências e excluídos da sepultura eclesiástica. Nós podemos auxiliar de alguma maneira os excomungados e todos os outros que estão fora da verdadeira Igreja com advertências salutares, com orações e boas obras, suplicando a Deus que pela sua misericórdia lhes conceda a graça de se converterem à Fé e de entrarem na comunhão dos Santos. (cf. Catecismo de São Pio X)

[3] São João Crisóstomo: Hum. XI, in nath.

[4] De uma carta de Santa Catarina de Siena a Gerard Du Puy, abade de Marmoutier.

[5] Jeremias, III, 15.

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