Padre Frederick William Faber
É o pecado dos pecados, a mais repugnante das coisas que Deus reprova neste mundo enfermo.
No entanto, quão pouco entendemos de sua odiosidade excessiva!
É a poluição da Verdade de Deus, o que é a pior de todas as impurezas.
Porém, como somos quase indiferentes a ela!
Nós a fitamos e permanecemos calmos.
Encostamos nela e não trememos.
Misturamo-nos com seus fautores e não temos medo.
Nós a vemos tocar as coisas santas e não percebemos o sacrilégio.
Inalamos seu odor e não mostramos qualquer sinal de detestação ou desgosto.
Alguns de nós afetamos ter sua amizade; e alguns até buscam atenuar as culpas dela.
Não amamos os homens o bastante para sermos caridosamente sinceros pelas almas deles.
Tendo perdido o tato, o paladar, a visão e todos os sentidos das coisas celestiais, somos capazes de armar tenda no meio dessa praga odienta, em tranqüilidade imperturbável, reconciliados com sua repulsividade, e não sem declarações em que nos gabamos de admiração liberal, talvez até com uma demonstração solícita de simpatias tolerantes [por seus fautores].
Por que estamos tão, tão abaixo dos santos antigos, e mesmo dos apóstolos modernos destes últimos tempos, na abundância de nossas conversões?
Porque não temos a antiga firmeza!
Falta-nos o velho espírito da Igreja, o velho gênio eclesiástico.
Nossa caridade é insincera, pois não é severa; e não é persuasiva, pois é insincera. Carecemos de devoção pela Verdade como Verdade, como Verdade de Deus.
Nosso zelo pelas almas é débil, pois não temos zelo pela honra de Deus.
Agimos como se Deus ficasse lisonjeado com conversões, ao invés de serem almas que tremem, resgatadas por um excesso de misericórdia.
Dizemos aos homens meia-verdade, a metade que calha melhor à nossa própria pusilanimidade e aos preconceitos deles; e depois nos admiramos de tão poucos se converterem, e que, desses poucos, tantos apostatem.
Somos tão fracos a ponto de nos surpreendermos de que nossa meia-verdade não teve tanto sucesso quanto a Verdade inteira de Deus.Onde não há ódio à heresia, não há santidade.
Um homem, que poderia ser um apóstolo, torna-se uma úlcera na Igreja por falta de justa indignação."
No entanto, quão pouco entendemos de sua odiosidade excessiva!
É a poluição da Verdade de Deus, o que é a pior de todas as impurezas.
Porém, como somos quase indiferentes a ela!
Nós a fitamos e permanecemos calmos.
Encostamos nela e não trememos.
Misturamo-nos com seus fautores e não temos medo.
Nós a vemos tocar as coisas santas e não percebemos o sacrilégio.
Inalamos seu odor e não mostramos qualquer sinal de detestação ou desgosto.
Alguns de nós afetamos ter sua amizade; e alguns até buscam atenuar as culpas dela.
Não amamos os homens o bastante para sermos caridosamente sinceros pelas almas deles.
Tendo perdido o tato, o paladar, a visão e todos os sentidos das coisas celestiais, somos capazes de armar tenda no meio dessa praga odienta, em tranqüilidade imperturbável, reconciliados com sua repulsividade, e não sem declarações em que nos gabamos de admiração liberal, talvez até com uma demonstração solícita de simpatias tolerantes [por seus fautores].
Por que estamos tão, tão abaixo dos santos antigos, e mesmo dos apóstolos modernos destes últimos tempos, na abundância de nossas conversões?
Porque não temos a antiga firmeza!
Falta-nos o velho espírito da Igreja, o velho gênio eclesiástico.
Nossa caridade é insincera, pois não é severa; e não é persuasiva, pois é insincera. Carecemos de devoção pela Verdade como Verdade, como Verdade de Deus.
Nosso zelo pelas almas é débil, pois não temos zelo pela honra de Deus.
Agimos como se Deus ficasse lisonjeado com conversões, ao invés de serem almas que tremem, resgatadas por um excesso de misericórdia.
Dizemos aos homens meia-verdade, a metade que calha melhor à nossa própria pusilanimidade e aos preconceitos deles; e depois nos admiramos de tão poucos se converterem, e que, desses poucos, tantos apostatem.
Somos tão fracos a ponto de nos surpreendermos de que nossa meia-verdade não teve tanto sucesso quanto a Verdade inteira de Deus.Onde não há ódio à heresia, não há santidade.
Um homem, que poderia ser um apóstolo, torna-se uma úlcera na Igreja por falta de justa indignação."
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