Prezados amigos,
Salve Maria!
Iniciaremos uma série a fim de desconstituir alguns “mitos litúrgicos”. Começaremos tratando do latim. Será que o CVII aboliu mesmo o latim nas missas?
Estes mitos que seguirão tem como autor Francisco Dockhorn e revisão teológica de Dom Antonio Carlos Rossi Keller, Bispo da Diocese de Frederico Westphalen-RS e foi publicado aos 11 de Fevereiro de 2009, 151º aniversário das aparições da Santíssima Virgem em Lourdes.
Mito 19: "O Concílio Vaticano II aboliu o latim"
Não aboliu.
Pelo contrário: o Concílio Vaticano II incentivou o uso do latim como língua litúrgica.
Pelo contrário: o Concílio Vaticano II incentivou o uso do latim como língua litúrgica.
Diz o Concílio (Sacrossanctum Concilium, n.36) : "Salvo o direito particular, seja conservado o uso da língua latina nos ritos latinos." Embora exista atualmente em muitos lugares a concessão para se celebrar em língua local, o latim segue sendo a língua oficial da Santa Igreja e mantém o seu significado de unidade e solenidade: "O uso da língua latina vigente em grande parte da Igreja é um caro sinal da unidade e um eficaz remédio contra toda corruptela da pura doutrina."
(Papa Pio XII, na Encíclica Mediator Dei, n.53, de 1947)
Por isso o Santo Padre Bento escreveu (Sacramentum Caritatis, n.62): "A nível geral, peço que os futuros sacerdotes sejam preparados, desde o tempo do seminário, para compreender e celebrar a Santa Missa em latim, bem como para usar textos latinos e entoar o canto gregoriano; nem se transcure a possibilidade de formar os próprios fiéis para saberem, em latim, as orações mais comuns e cantarem, em gregoriano, determinadas partes da liturgia."
E a Instrução Redemptionis Sacramentum (n. 112) determina: "Excetuadas as Celebrações da Missa que, de acordo com as horas e os momentos, a autoridade eclesiástica estabelece que se façam na língua do povo, sempre e em qualquer lugar é lícito aos sacerdotes celebrar o santo Sacrifício em latim."
O Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI (no livro "O sal da Terra", de 1996), reconhece que a "nossa cultura mudou tão radicalmente nos últimos trinta anos que uma liturgia celebrada exclusivamente em latim envolveria um elemento de estranheza que, para muitos, não seria aceitável." Por outro lado, "o Cardeal (Francis Arinze, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramento) também sugeriu que as paróquias maiores tenham uma Missa em latim pelo menos uma vez por semana e que as paróquias rurais e menores a tivessem pelo menos uma vez ao mês." (ACI Imprensa, 16 de Novembro de 2006)
Por isso o Santo Padre Bento escreveu (Sacramentum Caritatis, n.62): "A nível geral, peço que os futuros sacerdotes sejam preparados, desde o tempo do seminário, para compreender e celebrar a Santa Missa em latim, bem como para usar textos latinos e entoar o canto gregoriano; nem se transcure a possibilidade de formar os próprios fiéis para saberem, em latim, as orações mais comuns e cantarem, em gregoriano, determinadas partes da liturgia."
E a Instrução Redemptionis Sacramentum (n. 112) determina: "Excetuadas as Celebrações da Missa que, de acordo com as horas e os momentos, a autoridade eclesiástica estabelece que se façam na língua do povo, sempre e em qualquer lugar é lícito aos sacerdotes celebrar o santo Sacrifício em latim."
O Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI (no livro "O sal da Terra", de 1996), reconhece que a "nossa cultura mudou tão radicalmente nos últimos trinta anos que uma liturgia celebrada exclusivamente em latim envolveria um elemento de estranheza que, para muitos, não seria aceitável." Por outro lado, "o Cardeal (Francis Arinze, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramento) também sugeriu que as paróquias maiores tenham uma Missa em latim pelo menos uma vez por semana e que as paróquias rurais e menores a tivessem pelo menos uma vez ao mês." (ACI Imprensa, 16 de Novembro de 2006)
Fonte: Salvem a Liturgia
Para vencer os modernistas, não basta ficar de um lado do rio alegando o Concílio de Trento (que é uma fortaleza inexpugnável e eles nunca atacarão); é preciso cruzá-lo, atacar o inimigo em seu território e invadir a frágil fortificação do CVII em suas inúmeras frestas (dentre elas, a descrita nesse texto acima). Parabéns pelo ótimo trabalho!
ResponderExcluir