sexta-feira, 18 de maio de 2012

Pronto! Agora Dom Fernando falou às claras...

Prezados amigos,

Salve Maria!

Para quem ainda tinha dúvida a respeito de S. Excia. Revma., abaixo segue o vídeo.




Aceita-se comentários.



13 comentários:

  1. Judas de Mitra! Como poderá escapar da cólera vindoura?

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  2. Judas mesmo é dom fellay além de ir pra Roma, vai levar o que N É DELE!!!!!!!!

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  3. Incrível! O concílio do Vaticano II é o único que precisa de uma hermenêutica para que seja entendido como certo! Nunca se fez isso em nenhum outro concílio, por quê? Porque antes de haver qualquer hermenêutica, tem que o texto ser ortodoxo! Com essa hermenêutica, que quer dizer que o CV II e correto, Concílio este que é a Revolução Francesa dentro da Igreja, podemos interpretar os textos de Lutero e qualquer outro como ortodoxo!
    O próximo passo de Dom Rifan é jogar os 30 denários no templo!

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  4. Willy, bela observação! O simples fato do Concílio Vaticano II, precisar de uma hermenêutica da continuidade, coloca-o em ruptura com os 20 Concílios precedentes, que não careceram de nenhuma hermenêutica. Além disso, colocar a culpa dos problemas do pós-concílio em uma hermenêutica da ruptura, é negar a realidade dos fatos. O discurso do problema hermenêutico não é novo, Paulo VI e João Paulo II também o fizeram, como podem ler no artigo:

    1) Paulo VI*: “uma falsa e abusiva interpretação do Concílio, que seria uma ruptura com a Tradição, também doutrinal, chegando ao repúdio da Igreja pré-conciliar, e a licença de conceber uma “nova” Igreja, quase re-inventada do seu interior, na constituição, no dogma, no costume e no direito (DDeclaração conciliar de “6 de março de 1964”, repetida em “16 de novembro de 1964 e também ao Sacro Colégio em 23 de junho de 1972)";

    2) João Paulo II:

    "Um ano depois da sua eleição, na sua viagem apostólica ao México realizada a cavalo entre janeiro e fevereiro de 1979, durante a Conferência do Episcopado Latino-americano em Puebla, JOÃO PAULO II falou do Concílio, durante a homília dada em 26 de janeiro na catedral da Cidade do México. Ele sublinhou a importância de estudar os Documentos do Concílio Vaticano II, afirmou que nestes não se encontra “como pretendem alguns uma “nova Igreja”, diferente e oposta a “velha Igreja”. [...] Não seria fiel, neste sentido, aqueles que permanecem fiéis aos aspectos acidentais da Igreja, válidos no passado mas hoje superados. Assim como não são nem fiéis, aqueles que em nome de um profetismo pouco iluminado, atirando-se a uma aventurosa e utópica construção de uma “nova Igreja” assim chamada “do futuro”, desencarnada daquela “do presente”(5). No Sínodo extraordinário de novembro-dezembro em 1985 João Paulo II afirmou: “O Concílio deve ser compreendido em continuidade com a grande Tradição da Igreja [...]. A Igreja é a mesma em todos os Concílios (Ecclesia ipsa et eadem est in omnibus Conciliis)”(6). Em seu livro entrevista com Vittorio Messori “Cruzando o limiar da esperança” de 1994 (Milão, Mondatori) na página 171 escreve que é preciso “falar do Concílio, para interpretá-lo de modo adequado e defender-lo de interpretações tendenciosas”. Então durante o Julibeu de 2000 retorna ao tema e precisa a necessidade de superar “interpretações tendenciosas e parciais que tinham impedido de exprimir melhor a novidade do magistério conciliar(7). Então explícita que “o ensinamento do Vaticano II, deve ser inserido organicamente no interior do Depósito da fé, e então integrado com o ensinamento dos pontífices e de todos Concílios precedentes”(8)."

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  5. Outras autoridades também falaram neste sentido:

    1) Cardeal Ottaviani**: Em 24 de junho de 1966, ele escreveu uma "Carta circular aos presidentes das Conferências Episcopais acerca de algumas sentenças e erros insurgentes sobre as interpretações dos decretos do Concílio Vaticano II". Na carta o ilustre Cardeal adverte justamente para o perigo das interpretações errôneas que poderiam surgir da interpretação dos textos conciliares. Ora, o bom senso diz que, se o problema fosse apenas hermenêutico, ele teria sido solucionado no princípio, pela simples aplicação da Carta do Cardeal Ottaviani, se não aplicaram o documento do Cardeal Ottaviani, como podem dizer, que o problema do Concílio, é apenas hermenêutico?

    2) "Cardeal FRANZ KÖNIG já fim de “4 de julho de 1965”(9), durante uma peregrinação a Mariazelli, denunciou “as duas atitudes erradas diante do renovamento da Igreja: aquela daqueles que com o pretexto do renovamente colocavam em perigo a substância mesma do patrimônio da fé, e aquela daqueles que ameaçavam o renovamento da Igreja recusando-se admitir que essa é um organismo vivo que vai se desenvolvendo (ndt.: como um macaco darwiniano), e não uma peça de museu”(10). Mesmo em 1º de setembro de 1966 diante da intempestiva iniciativa litúgica König publicou no jornal diocesano um aviso contra os abusos liturgicos, referindo-se ao Concílio de Trento e a Missa de S. Pio V (cfr. Documentation catholique, nº 63, 1966, pg. 1725-1726). Alguns meses antes em uma conferência (feita sempre em Constância) König tinha comparado o renovamento conciliar ao movimento do mar onde a onda apresenta um fluxo e refluxo, assim a atual fase conciliar da história da Igreja seria sucedida de uma outra fase, a qual – atenção – não anulará a primeira mas a consolidará (11)."

    3) "“Monsenhor CARLO COLOMBO se preocupou antes de tudo dos Bispos que pareciam muito angustiados com o perigo de um distanciamento da Tradição, e por isso teria participado de encontros com representantes da ala tradicionalista em sessão conciliar” (12). O que surpreende não é a tática típica dos modernistas de realmente inovar e ao mesmo tempo de afirmar verbalmente que tudo permanece substancialmente como antes, mas é a ingenuidade com a qual, também hoje, alguns “tradi-ecumenistas” o “teo-tradi” acreditam nas boas intenções de Bento XVI no tratamento com os anti-modernistas depois de cinquenta anos de engano e promessas não mantidas. JAN GROOTAES, professor de “Ciência religiosa” da Universidade de Louvânia, informa que a figura de Carlo Colombo era mais discreta, “mesmo esquiva [e] foi pouco conhecida do grande público do Concílio. Essa escondia porém uma fortíssima personalidade, cuja propensão a privacidade andou ulteriormente aumentando quando foi conselheiro e amigo de Mons. Montini quando tornou-se improvisadamente, em 1963, o “teólogo pessoal” – e sob certos aspectos clandestino – de Paulo VI. Um aspecto desta “clandestinidade” consistia, por exemplo, no fato que Mons. CARLO COLOMBO, diferentemente dos conselheiros da Cúria, ser recebido fora das audiências oficiais e sem nenhuma forma de publicidade”(13). A sua teologia era caracterizada por um forte orientamento ecumenista, de uma eclesiologia a colegialidade episcopal, ele era claramente contrário a escola romana e contemplava o norte da Europa, a saber a nouvelle thèologie. Durante o pontificado montiniano tornou-se oficiosamente “centrista” ou “extremista de centro” (J. Grooaters), vale dizer que antecipou a doutrina da hermenêutica da continuidade, que é tão velha quanto Paulo VI."***

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  6. Como podem ver, a dita solução hermenêutica não é nenhuma novidade: desde Paulo VI se vem falando nela. O problema real esta na Constituição Dogmática Dei Verbum, que reduziu o magistério e a tradição, a sola scriptura, como pode se ler no meu blog Salve Regina:

    "A Constituição dogmática sobre a Divina Revelação, a Dei Verbum, no III. Cap. Parágrafo 7-10 tem por objeto A transmissão da Revelação. O parágrafo 9 sanciona a relação entre Escritura e Tradição, o 10 aquele entre Tradição-Escritura e Igreja-Magistério. Exatamente aqui ocorre a confusão com a expressão “coalescunt un unum”, referida aos três conceitos: Escritura, Tradição e Magistério. E então Escritura, Tradição e Magistério tornam-se todos um, assim “não podem existir independemente”". Fusão das fontes de revelação com o absorvimento da tradição pelas Sagradas Escrituras - http://salveregina.altervista.org/fuso-das-fontes-da-revelao-com-o-absorvimento-da-tradio-pelas-sagradas-escrituras/?doing_wp_cron=1340504882

    Pelo que vem sendo feito no pós-concílio e pela acentuada defesa dos textos conciliares pelo magistério pós-conciliar, ele entende que, o conteúdo do Concílio também não pode ser entendido separadamente de seus textos, ou seja, temos um reflexo da questão das fontes de revelação, aplicada analogamente ao problema da interpretação do Concílio. Admitir que o problema do Concílio é apenas hermenêutico, equivale a admitir que 2500 bispos foram a Roma, apenas para assinar os textos conciliares, como por analogia ao protestantismo, Cristo e os doze apóstolos, vieram apenas para nos dar a bíblia. É possível que 2500 anos Bispos não tenham aprendido nada nas sessões conciliares, para que o problema conciliar seja apenas hermenêutico? A Carta do Cardeal Otavviani, desmente esta teoria.

    Por último, Dom Rífan diz que Dom Mayer assinou todos os documentos, mas até aonde se sabe, nem ele e nem Dom Lefebvre, não assinaram a "Gaudium Et Spes" e nem a "Dignitatis Humanae".

    Fiquem com Deus.

    Abraço

    * A maior parte das citações podem ser lidas no artigo de Don Curzio Nitoglia "Paulo VI, João Paulo II e a hermenêutica da continuidade" disponibilizado no site do Tradição em foco: http://www.tradicaoemfoco.com/2011/10/o-velho-problema-da-hermeneutica-da.html

    ** A Carta do Cardeal Ottaviani, pode ser lida em italiano, no endereço: http://www.internetica.it/Ottaviani-concilio.htm

    *** As notas do artigo de Don Curzio:

    [5] “Discorso all’episcopato belga”, 18 maggio 1985, in “Il Regno Documenti”, Bologna, Edizioni Dehoniane, XXX, 1985, p. 328.

    [6] Sinodo Straordinario Ecclesia sub verbo Dei mysteria Christi celebrans pro salute mundi, Relatio finalis, in “Enchiridion Vaticanum”, Bologna, Ed. Dehoniane, 9, 1983-1985, nr. 1785, p. 1745.

    [7] “Il Regno Documenti”, Bologna, Ed. Dehoniane, XLV, 2000, p. 232.

    [8] “Sinodo dell’Arcidiocesi di Cracovia del 1972”, citato in G. Miccoli, In difesa della Fede. La Chiesa di Giovanni Paolo II e Benedetto XVI, Milano, Rizzoli, 2007, p. 25. Sul Sinodo di Cracovia del 1972 cfr. B. Lecomte, Giovanni Paolo II, Roma, La Biblioteca della Repubblica, 2005, pp. 207 ss. e G. Weigel, Testimone della speranza. La vita di Giovanni Paolo II, Milano, Mondatori, 2005, pp. 252 ss.

    [9] Quaranta anni prima del “Discorso di Benedetto XVI alla Curia” del 22 dicembre del 2005, che ha tanto sorpreso i conservatori per la sua “originalità”, ma che è vecchio quanto il Concilio e gli esponenti ultra radicali di esso. Onde non si vede quali speranze possa suscitare in ambiente antimodernista tale teoria dell’ermeneutica della continuità.

    [10] J. Grootaers, I protagonisti del Concilio Vaticano II, Cinisello Balsamo, San Paolo, 1994. p. 154. Cfr. Documentation catholique, n° 62, 1965, pp. 1499-1502.

    [11] J. Grootaers, cit., p. 155, nota 27.

    [12] J. Grootaers, cit. p. 87, nota 5; cfr. L. Bettazi, Una presenza interessata alle opinioni e al dialogo, in “Terra ambrosiana”, n° 32, 1991, pp. 17-18.

    [13] J. Grootaers, cit. p. 85.

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  7. Gederson,
    Excelente comentário! Muito enriquecedor!

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    1. +Salve Maria!

      Olha não estou aqui para defender ninguém e nem acusar (não estou falando que os senhores fazem o mesmo) pois admiro muito este blog. sempre que posso, venho ler alguns artigos.

      Falando de S. Excia. Revma. Dom Fernando A. Rifan. Há quase duas semanas atrás eu fui fazer uma visita ao Seminário da Administração Apostólica São João Maria Vianney para conhecê-lo melhor.

      Fiquei impressionado com o que vi... Uma diocese inteira que vive a Tradição Católica; Várias Paróquias construídas com uma beleza estupendamente incrível, sem nenhum Altar pós-conciliar, sempre com A Missa Tradicional, Todos os fiéis se comportam, tradicionalmente, como pede A Santa Igreja, Grandes Padres inteligentíssimos, Uma vida espiritual exemplar (acho que é porque aqui em Brasília é difícil ver um Padre que reza... Acho que o único que vi é o Padre Tarcísio, os senhores conhecem), voltado mais para a linha Carmelita, As artes das Paróquias eram incríveis, Paróquias nos estilos barrocos, góticos, neo-góticos, e etc, Aulas de catecismo dada pelo Padre a todos os fiéis nas Paróquias, As aulas no seminário na forma antiga, as disciplinas também são Tradicionais, ou seja, nenhuma disciplina adicionada após o CVII e toda a formação seminarística até o Sacerdócio na linha Tradicional. E vemos tudo isso em uma DIOCESE INTEIRA...

      Eu nunca vi nada igual... É impressionante o trabalho que eles fazem lá. Eu não cheguei a ver S. Excia. Revma. Dom F. A. Rifan, mas o que eu vi nesta Administração foi algo incrível.

      +Salve Maria

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    2. +Salve Maria!

      Olha não estou aqui para defender ninguém e nem acusar (não estou falando que os senhores fazem o mesmo) pois admiro muito este blog. sempre que posso, venho ler alguns artigos.

      Falando de S. Excia. Revma. Dom Fernando A. Rifan. Há quase duas semanas atrás eu fui fazer uma visita ao Seminário da Administração Apostólica São João Maria Vianney para conhecê-lo melhor.

      Fiquei impressionado com o que vi... Uma diocese inteira que vive a Tradição Católica; Várias Paróquias construídas com uma beleza estupendamente incrível, sem nenhum Altar pós-conciliar, sempre com A Missa Tradicional, Todos os fiéis se comportam, tradicionalmente, como pede A Santa Igreja, Grandes Padres inteligentíssimos, Uma vida espiritual exemplar (acho que é porque aqui em Brasília é difícil ver um Padre que reza... Acho que o único que vi é o Padre Tarcísio, os senhores conhecem), voltado mais para a linha Carmelita, As artes das Paróquias eram incríveis, Paróquias nos estilos barrocos, góticos, neo-góticos, e etc, Aulas de catecismo dada pelo Padre a todos os fiéis nas Paróquias, As aulas no seminário na forma antiga, as disciplinas também são Tradicionais, ou seja, nenhuma disciplina adicionada após o CVII e toda a formação seminarística até o Sacerdócio na linha Tradicional. E vemos tudo isso em uma DIOCESE INTEIRA...

      Eu nunca vi nada igual... É impressionante o trabalho que eles fazem lá. Eu não cheguei a ver S. Excia. Revma. Dom F. A. Rifan, mas o que eu vi nesta Administração foi algo incrível.

      +Salve Maria

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    3. É isto mesmo meu amigo, eu também já tive a oportunidade de visitar a Administração Apostólica algumas vezes e vi tudo isso que você disse. Esses "tradicionais" que não gostam da Adm. Apostólica são tão revoltados quanto qualquer modernista, na verdade eles querem ser seus próprios papas.

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    4. Dou graças por ter um bispo tão inteligente, bom pastor, musico, poeta, com o coração trapassado de dor na época q precisou, e q agora pode sorrir e transmitir a verdadeira fé!!!! Qtas lagrimas ele chorou? qto se afligiu???? vcs tão insensatos, q não conhecem o peso, o peso da cruz, q carrega um padre, um bispo, zelosos... sentam-se nesta confortavel tela virtual e saem cuspindo amarguras!!!!!!!!!!!!!!! Dou graças por ter 10 anos de frutos comemorados com alegria!!! a cólera endurece o fígado e mata!!!!!!!!!!!!!! flavia alfinito +MJMJ+

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  8. Parabéns ao Dom Fernando! Reconheceu não não podia ficar separado do papa, como se papa não houvesse!

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  9. Parabéns ao Dom Fernando! Tem consciência de que um católico não pode viver separado da cabeça que é Pedro, como se papa não houvesse.

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