Prezados amigos,
Salve Maria!
O Professor A. Angueth, que está conosco nesta batalha contra modernismo e em favor da Sã Doutrina, publicou em seu blog um texto falando da realidade da cidade de Betim que, nos templos pode acontecer de tudo que há de mais pagão, menos Missa Tridentina. O texto se encontra aqui.
O texto é do Rafael Horta, colaborador e co-autor neste Blog da Associação Cultural Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos. Sucede que no texto do Rafael publicado no Blog do Professor Angueth, um rapaz de nome Sandro de Pontes, sedevacantista, escreveu-nos um comentário bastante repugnante. O comentário ao texto encontra-se aqui.
Abaixo está a nossa resposta (minha e do Rafael Horta) sobre o comentário infeliz acima citado:
A contradição e ilógica sedevacantista
Recebemos um comentário de uma pessoa sedevacantista, Sandro Pontes, que infelizmente conheço pessoalmente.
Antes de começar a responder ao comentário feito por ele precisamos dizer que não somos amigos de sedevacantistas e com eles não temos e nem queremos nenhum tipo de relação, muito menos de amizade.
Eles, como o próprio Lúcifer, orgulhosos e soberbos se negam a aceitar a autoridade instituída por Deus, pois “não há autoridade que não venha de Deus; as que existem foram instituídas por Deus.” (Rom 13,1);
Se auto-intitulam sábios e esclarecidos e na realidade não passam de protestantes, filhos de Lutero, que tentam diminuir e eliminar a autoridade Papal. Como seus comparsas protestantes, tomam trechos isolados, fora do contexto, das Sagradas Escrituras, dos Santos Padres e da Sagrada Tradição Católica para assim atacar a própria Igreja.
Ele começa sua missiva nos chamando de “amigos”, como já falamos de amigos não temos nada e fazemos deles nossos inimigos pessoais, pois o são da Igreja.
Ele começa sua missiva nos chamando de “amigos”, como já falamos de amigos não temos nada e fazemos deles nossos inimigos pessoais, pois o são da Igreja.
Ele tenta se fazer de sábio, mas mostra sua ignorância ao confundir, não só nossa posição, mas a posição dos católicos em relação ao Papa Bento XVI.
Em nosso artigo afirmamos como Mons. Marcel Lefebvre, que somos e permaneceremos sempre, com a graça de Deus, fiéis a Roma Eterna, Católica e Apostólica. Mas que repudiamos e odiamos a toda e qualquer doutrina modernista que tenha se infiltrado por meio do Concílio Vaticano II, na Igreja.
Isso quer dizer que apoiamos o Papa Bento XVI em todos os seus atos bons que visam restabelecer a ordem na Igreja, na Doutrina e na Liturgia. E que repudiamos tudo o que for feito por Ele que tenha sombras de modernismo, por exemplo, o escandaloso encontro ecumênico de Assis.
Como pretensos sábios, confundem impecabilidade e infalibilidade. Para eles o Papa não pode pecar nem ter opiniões pessoais falsas, fruto do pecado original.
Quando dizemos que somos obedientes e submissos ao Santo Padre isso quer dizer que o apoiamos no combate ao erro moderno e não o acompanhamos em Assis.
Isso é lógico, mas eles não vêem. Acontece até mesmo em nossa vida natural: nós devemos obediência a nossos pais biológicos em tudo, mas se nos mandam algum crime temos a obrigação de desobedecer e nem pelo fato nos mandarem praticar um crime, deixam de ser nossos pais biológicos.
Voltamos a repetir e a afirmar nossa posição: somos favoráveis ao Santo Padre o Papa Bento XVI no que diz respeito à Suas ações de combate contra a desordem, contra o modernismo na Doutrina, nos costumes, na moral e na Liturgia e também a qualquer Bispo ou Padre. E lhes resistiremos e oporemos quando Ele, qualquer Bispo ou Padre, se inclinar para o modernismo.
E o Sandro Pontes, que não é em hipótese alguma nosso amigo, pelo fato de ser sedevacantista, deve se crer o único digno, moral e doutrinalmente, de ser eleito Papa.
***
Desejando ser papa de si mesmo, os sedevacantistas rejeitam qualquer tipo de submissão ao Vigário de Cristo. Não é preciso dizer que a palavra Vigário quer dizer: “que faz as vezes de” ou mesmo “em nome de”. Se não há reconhecimento lógico entre as definições de Vigário e o Santo Padre Reinante, logo não há ninguém capaz de fazer as vezes do Cristo nesta terra, pela ilógica sedevacantista.
Estando o Papa a fazer as vezes do Cristo, nesta terra, devemos toda submissão que teríamos a Cristo, quando esse (o Papa) fala ex-cátedra ou mesmo quando as suas alocuções não são contrárias à Doutrina Perene. Digo “quando as suas alocuções não são contrárias à Doutrina Perene” porque um papa pode, obviamente, ter opiniões diversas à que a Igreja sempre ensinou e isto não o faz herege ou mesmo apóstata. Seguir um pensamento ou opinião particular de um papa é uma questão pessoal de cada fiel, quando o Papa não fala ex-cátedra ou mesmo quando não se traduz a Doutrina de há séculos.
Nosso Senhor diz que Ele é a Videira Verdadeira, o Pai é o Agricultor e nós, os ramos desta Verdadeira Videira. Partindo da idéia pré concebida de que o Sumo Pontífice faz às vezes do Cristo, chegamos à conclusão clara de que, como disse o Salvador: àquele ramo que é amputado da Videira não pode dar frutos e logo secará e servirá para alimentar o fogo. Assim também são os sedevacantistas que, amputados da Verdadeira Videira que é a Igreja do Cristo Senhor servirão, em primeira e última instância para alimentar o fogo eterno.
Diferente dos sedevacantistas, a nossa posição é contrária às inovações perniciosas nascidas nos últimos 50 anos e não ao Santo Padre. Estamos em comunhão plena com o Sumo Pontífice e com os bispos e padres que estão em comunhão com o primeiro. Repetimos quantas vezes for preciso: Não temos e nem queremos comunhão com bispos e padres que não estejam em comunhão com o Santo Padre. Entenderam a diferença da nossa posição e da posição famigerada sedevacantista?
Também é preciso salientar que não nos achará debaixo das asas da Fraternidade São Pio X por razões que não compete a discussão nesta hora, importando apenas em dizer isso.
Contraditórios são os sedevacantistas que, mesmo estando fora da comunhão com Roma, se arrogam o direito de serem chamados católicos e de se beneficiarem dos sacramentos da Igreja quando lhes convém. É preciso um pouco de inteligência, apenas, para refutar qualquer ponto da doutrina sedevacantista. De fato, a contradição não vem de Deus, por isso que o sedevacantismo é contraditório desde a sua raiz.
Deus e a Virgem nos guie!
Está dando polêmica...bom!
ResponderExcluirQuando os sedevacantistas compreenderem a questão da infalibilidade do Magistério da Igreja (e os outros seguidores de modernistas também), compreenderão a posição do bispo D. Lefebvre e todo o combate aos erros do clero nas últimas décadas, que conduziram milhões à heresia, à apostasia, ao paganismo e às idolatrias pagãs.
Caros senhores, o argumento do "pai biológico" é fraco e inconsistente. A qualidade de filho é inexorável e um dado ontológico da natureza. A qualidade de filho da Igreja não. A qualidade de filho da Igreja se rompe através dos pecados de heresia ou apostasia. Portanto, a comparação é esdrúxula. Portanto, não consigo entender a dita "lógica" [sic] de que é possível obedecer um Vigário que clama ser papa capaz de abundantes gestos de heresia e apostasia. Se vocês puderem me explicar essa lógica inconsistente, por favor, será um grande ato de caridade. Porém, duvido muito.
ResponderExcluirSds,
Roberto Cavalcanti
Obedecemos quando deve ser obedecido. Não obedecemos quando não deve ser obedecido. Esta lógica seria também inconsistente para Nosso Senhor, quando ao escolher Pedro como primeiro entre os apóstolos, o escolheu sabendo das diversas limitações que o apóstolo pescador possuia. Assim estamos com o Santo Padre quando ele,por exemplo, através do Summorum Pontificum exorta a celebração da Santa Missa no rito de sempre, e não concordamos com o Santo Padre quando ele reedita o Encontro de Assis. Simples assim.
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